O Sistema FIERN, através do Serviço Social da Indústria (SESI-RN), e o Instituto da Cidadania Brasil realizaram na manhã desta sexta-feira (16/04) na Casa da Indústria, em Natal, a entrega do Prêmio Construindo a Nação 2009. Dezoito escolas públicas e privadas do Rio Grande do Norte foram agraciadas com a premiação, cujo objetivo é destacar e valorizar ações práticas de solução para problemas das comunidades.
“Esse prêmio traz o espírito da construção de uma nova nação, uma nova sociedade baseada na cidadania”, disse Rodrigo Mello, superintendente regional do SESI. “Não existe ferramenta melhor do que a educação para promover o desenvolvimento”, completou Rodrigo, aproveitando para parabenizar a equipe do SESI, alunos, educadores e gestores das 94 escolas (90 públicas e 04 privadas) participantes.
Criado no ano 2000, o Prêmio Construindo a Nação foi ampliado em 2006 mediante parceria do Instituto da Cidadania Brasil com a Confederação Nacional da Industria, por iniciativa do Conselho Permanente de Responsabilidade Social do SESI. A meta para 2010, em todo o Brasil, é envolver seis milhões e meio de estudantes, do ensino fundamental à educação de jovens e adultos.
“O Rio Grande do Norte tem uma educação voltada para a cidadania, por isso os potiguares estão fazendo a diferença”, discursou Márcia Vasconcellos Saab, superintendente do Instituto da Cidadania Brasil. Macia lançou a edição 2010 e disse que a meta nacional para este ano é alcançar 24 estados. “Toda prática social dentro de uma escola é extremamente positivo”, concluiu.
O Prêmio Construindo a Nação visa mostrar iniciativas e criar referências, com a presença ativa dos alunos no diagnóstico dos problemas das comunidades onde as escolas estão situadas. Um dos objetivos é valorizar o papel do educador no processo de formação do estudante enquanto cidadão, estimulando a participação nos projetos e motivando-o para o empreendedorismo. Os trabalhos premiados em 2009 serão divulgados em todo o país pela Revista Cidadania.
“O presidente da FIERN, Flávio Azevedo, não pode estar presente, mas pediu para dar os parabéns a todos os participantes e organizadores do evento. Já o vice-presidente, Amaro Sales, disse que nossa meta é chegar com o prêmio aos 167 municípios, para que cada cidade tenha pelo menos uma escola participante”, finalizou Roberto Serquiz, diretor da Federação das Indústrias do RN e presidente da Comissão Temática Permanente de Responsabilidade Social – CORES.
ESCOLAS PREMIADAS
ENSINO FUNDAMENTAL
1º lugar: E.M. Filomena Cúrcil Cabral – Vera Cruz
2º lugar: Educandário Nossa Senhora das Vitórias – Assu
3º lugar: E.E. Chico Santeiro – Natal
ENSINO MÉDIO
1º lugar: Colégio Marista – Natal
2º lugar: E.E. Professora Clara Tetéo – Macau
3º lugar: Colégio GEO – Mossoró
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
1º lugar: E.M. Professor Salustiano Medeiros – Currais Novos
2º lugar: E.M. Professor Zuza – Natal
3º lugar: Escola Marista Champagnat – Natal
MENÇÃO HONROSA
E.M. Ascendina Lustosa – Vera Cruz
E.M. Moysés Francisco de Araújo – Caicó
Colégio Nossa Senhora da Conceição – Lagoa das Pedras
E.M. Professor Trindade Campelo – Currais Novos
E.M. Professora Iapissara Aguiar – Natal
DESTAQUE SOCIAL
E.M. de Jacaré – Vera Cruz
Instituto Educacional Casa Escola – Natal
E.M. Professora Maria Madalena Xavier de Andrade – Natal
Creche Municipal 25 de Junho - Macau
Fonte: http://www.rn.sesi.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=225
Fotos: Paulo Gomes
quinta-feira, 29 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Páscoa do Trindade Campelo 2010
Neste sábado 10/04/2010, foi realizada a páscoa da Escola Municipal Profª Trindade campelo, envolvendo os turnos Matutino, vespertino e noturno da escola. A mesma inicio – se as 16h, tendo apresentação cultural de ambos os turnos, uma fez que o evento envolveu toda a comunidade escolar.
Curiosidades sobre a Páscoa
O significado da Páscoa...
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques. A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!
Vamos ver agora como surgiu o chocolate...
Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753.
Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou.
O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro.
Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida. Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.
Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía. Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumi-lo isoladamente.
E o coelho?
A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa. Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?
No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa. Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertilidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!
Mas por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todo ano?
O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica").
A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e, portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.
Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel".
De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.
Fotos: Mariles Andrea e Fátima Campelo
Curiosidades sobre a Páscoa
O significado da Páscoa...
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques. A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!
Vamos ver agora como surgiu o chocolate...
Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753.
Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou.
O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro.
Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida. Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.
Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía. Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumi-lo isoladamente.
E o coelho?
A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa. Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?
No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa. Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertilidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!
Mas por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todo ano?
O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica").
A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e, portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.
Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel".
De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.
Fotos: Mariles Andrea e Fátima Campelo
Reunião de Pais e Mestres
Nesta quinta-feira 08/04/2010, foi realizada uma reunião de pais e mestres dos alunos do 1º ao 9º anos da Escola Municipal Profª Trindade Campelo. Onde foram abordados temas relacionados à comunidade escolar, foi demonstrado o trabalho realizado pela professora Mariles Andrea na orientação dos educados, que resultou na impressão de 2 livros, sendo um de poesia e um de memórias. Como também a impressão de um livro de cordel, sobre orientação da professora Fátima Campelo.
Tivemos a discussão do tema: “Responsabilidade na educação de filhos e alunos” conduzida pela Coordenadora: Edna Pontes. Informes gerais sobre o Primeiro semestre escolar de 2010, feito pela supervisora: Aliêda Safira.
Assim, como a apresentação do roteiro da Viagem de estudo, que terá como Recife e Olinda – PE, que visa cada vez, mas contribuir na formação educacional e cultural do educando.
Fotos: Maxsuel
Tivemos a discussão do tema: “Responsabilidade na educação de filhos e alunos” conduzida pela Coordenadora: Edna Pontes. Informes gerais sobre o Primeiro semestre escolar de 2010, feito pela supervisora: Aliêda Safira.
Assim, como a apresentação do roteiro da Viagem de estudo, que terá como Recife e Olinda – PE, que visa cada vez, mas contribuir na formação educacional e cultural do educando.
Fotos: Maxsuel
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Representação da via-sacra na escola, por alunos do 1º “B”
Via Sacra - Sua Origem e Significado
A Via-sacra ou Caminho da Cruz é um caminho de oração muito importante, pois tem como objetivo principal levar as pessoas a meditarem naquilo que é fundamental no cristianismo: o mistério pascal de Jesus Cristo, a sua morte e ressurreição. Os últimos passos de Jesus na terra são representados por uma série de imagens da sua Paixão, morte e sepultura, nas catorze estações que compõe a Via-sacra. A devoção da Via-sacra nasceu possivelmente em Jerusalém. Segundo uma lenda transmitida oralmente pelos primeiros cristãos, Maria percorreu várias vezes o caminho que seu filho Jesus seguiu, desde a casa de Pilatos até ao lugar do Santo Sepulcro.
Ao verem Maria a fazer estes percursos, começaram a juntar-se alguns dos primeiros cristãos para a acompanharem (isto durante o primeiro século do cristianismo).
A devoção em realizar este percurso, foi sendo progressivamente adotada pelos peregrinos que visitavam Jerusalém, que passaram a percorrer piedosamente a Via Dolorosa, que vai da casa de Pilatos, ao Calvário e ao Santo Sepulcro. Fazer este percurso converteu-se num hábito que qualquer peregrino devia cumprir isto a partir do século IV. Devido à ocupação da Terra Santa pelos muçulmanos e também às grandes distâncias que era necessárias percorrer, esta devoção passou no século XIII, a ser realizada nas comunidades cristãs dispersas pelo mundo e já não no lugar original, a Via Dolorosa. A Via-sacra estendeu-se a toda a Igreja latina, sobretudo a partir do século XV. No entanto, nesta altura, o número de estações era variável, sendo fixado definitivamente em catorze estações, pelo Papa Bento XIV, no século XVIII que ao mesmo tempo incentivou os sacerdotes a enriquecer as suas igrejas, com as representações da Via-sacra. A Via-sacra pode ser rezada durante todo o ano litúrgico, mas adquire um significado especial durante a Quaresma, principalmente na sexta-feira Santa. Em Roma, é o Papa que nesse dia à noite dirige as estações, desde o Coliseu de Roma. Foi nesse lugar que morreram muitos dos primeiros mártires da história do Cristianismo. A Via-sacra pode ser feita no interior de uma Igreja, mas de preferência deve ser realizada a caminhar, pois ao percorrer as catorze estações, tomamos mais consciência da nossa condição cristã: seguir Cristo. Ao mesmo tempo, de certo modo é como se estivéssemos a fazer uma peregrinação espiritual à Terra Santa.
Por isso a Escola Trindade Campelo, faz junto com seus alunos e pessoas do Bairro Silvio Bezerra a caminhada feita por Cristo em sua via dolorosa, para lembra do amor de Cristo por nós.
Fotos: Maxsuel
A Via-sacra ou Caminho da Cruz é um caminho de oração muito importante, pois tem como objetivo principal levar as pessoas a meditarem naquilo que é fundamental no cristianismo: o mistério pascal de Jesus Cristo, a sua morte e ressurreição. Os últimos passos de Jesus na terra são representados por uma série de imagens da sua Paixão, morte e sepultura, nas catorze estações que compõe a Via-sacra. A devoção da Via-sacra nasceu possivelmente em Jerusalém. Segundo uma lenda transmitida oralmente pelos primeiros cristãos, Maria percorreu várias vezes o caminho que seu filho Jesus seguiu, desde a casa de Pilatos até ao lugar do Santo Sepulcro.
Ao verem Maria a fazer estes percursos, começaram a juntar-se alguns dos primeiros cristãos para a acompanharem (isto durante o primeiro século do cristianismo).
A devoção em realizar este percurso, foi sendo progressivamente adotada pelos peregrinos que visitavam Jerusalém, que passaram a percorrer piedosamente a Via Dolorosa, que vai da casa de Pilatos, ao Calvário e ao Santo Sepulcro. Fazer este percurso converteu-se num hábito que qualquer peregrino devia cumprir isto a partir do século IV. Devido à ocupação da Terra Santa pelos muçulmanos e também às grandes distâncias que era necessárias percorrer, esta devoção passou no século XIII, a ser realizada nas comunidades cristãs dispersas pelo mundo e já não no lugar original, a Via Dolorosa. A Via-sacra estendeu-se a toda a Igreja latina, sobretudo a partir do século XV. No entanto, nesta altura, o número de estações era variável, sendo fixado definitivamente em catorze estações, pelo Papa Bento XIV, no século XVIII que ao mesmo tempo incentivou os sacerdotes a enriquecer as suas igrejas, com as representações da Via-sacra. A Via-sacra pode ser rezada durante todo o ano litúrgico, mas adquire um significado especial durante a Quaresma, principalmente na sexta-feira Santa. Em Roma, é o Papa que nesse dia à noite dirige as estações, desde o Coliseu de Roma. Foi nesse lugar que morreram muitos dos primeiros mártires da história do Cristianismo. A Via-sacra pode ser feita no interior de uma Igreja, mas de preferência deve ser realizada a caminhar, pois ao percorrer as catorze estações, tomamos mais consciência da nossa condição cristã: seguir Cristo. Ao mesmo tempo, de certo modo é como se estivéssemos a fazer uma peregrinação espiritual à Terra Santa.
Por isso a Escola Trindade Campelo, faz junto com seus alunos e pessoas do Bairro Silvio Bezerra a caminhada feita por Cristo em sua via dolorosa, para lembra do amor de Cristo por nós.
Fotos: Maxsuel
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